Medicamento importado utilizado em tratamento de paciente com mucopolissacaridose
A menina, de 14 anos, moradora de Vitória, sofre de uma doença genética que afeta os sistemas cardiológico e neurológico
O tratamento de uma adolescente de 14 anos, moradora de Vitória, que sofre de uma doença, custa por mês R$ 67,2 mil. Ela é considerada a paciente mais cara do Espírito Santo. Há cinco anos a menina é tratada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). A mucopolissacaridose é uma doença genética que causa complicações de ordem motora, respiratória, dentária, cardiológica, oftalmológica e neurológica.
No ano passado a Sesa gastou R$ 828 mil com o tratamento dela. A doença se caracteriza pela falta ou deficiência de uma das enzimas que metaboliza uma substância complexa. Quando não metabolizada, ela vai se depositando progressivamente nos órgãos e tecidos do corpo humano.
O tratamento é feito por meio de um remédio que substitui a enzima deficiente ou ausente. "Nesse caso específico, o medicamento utilizado é o Naglazyme, produto importado dos Estados Unidos, que supre uma enzima chamada de galsufase", explica a gerente do setor de Assistência Farmacêutica da Sesa, Maria José Sartório. Uma vez por mês, a mãe da paciente vai à Farmácia Cidadã Metropolitana para retirar o item, cujo valor unitário é mais de R$ 2,8 mil.
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