abaixo assinado

A Associação Paulista de Mucopolissacaridose está com problemas financeiros. Estamos com muitos portadores para socorrer e poucos recursos.Faça sua doação pelo BCO.ITAÚ - AG:1491 - C/C34690-2 Já estamos trabalhando com boletos bancários e o mínimo da doação é R$ 14,00. Querendo mais informações entre em contato com:e-mail mailto:hblogdudueamigos@hotmail.com

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A presidente Bianca Rinaldi do Instituto Eu Quero Viver fala sobre a MPS



Dudu Próspero e Bianca Rinaldi





Por meio de sua ONG – o Instituto Eu Quero Viver, atriz levanta Petição Pública para 1 milhão de assinaturas, a fim de obter tratamento gratuito e acessível a portadores de doenças raras.

O Direito à vida é assegurado a todos através do artigo 5º da Constituição Federal, bem claro quanto a sua inviolabilidade. Mas, para aproximadamente 550 crianças brasileiras portadoras de Mucopolissacaridose – falta ou diminuição de algumas substâncias encontradas no organismo – a realidade é muito diferente.

É difícil acreditar, mas o tratamento contra a doença não é disponibilizado pelo sistema de saúde pública, o SUS – Sistema único de Saúde. O tratamento, que envolve médico geneticista, pediatra, pneumologista, otorrinolaringologista, oftalmologista, ortopedista e neurologista, fisioterapeuta, dentista, fonoaudiólogo e psicólogo custa em média, dependendo do nível da doença, de R$ 50 mil a R$ 100 mil reais por mês. Na totalidade dos casos é incompatível com a realidade socioeconômica do paciente, que sofre como consequência a perda da própria vida.

A atriz aderiu a causa após receber pelo Twitter o pedido de ajuda de um adolescente de 21 anos, portador de Mucopolissacaridose e que perdera o irmão da mesma doença devido a impossibilidade de custear o tratamento. Ao lado do marido Eduardo Menga, com quem tem duas filhas, preside o Instituto Eu Quero Viver, tendo por objetivo divulgar e melhorar a qualidade de vida de portadores de doenças raras, prestar apoio às famílias e cobrar do governo que seja assegurado tratamento público, gratuito e de qualidade aos portadores de doenças raras.


Bianca se esforça para colher 1 milhão de assinaturas por meio de uma Petição Online

(http://www.euqueroviver.org.br/?pg=abaixo-assinado).). Em curto prazo, seria uma tentativa de cobrar e pressionar do poder público uma resposta tão urgente de solução.

Vejam a Matéria Completa:


http://www.entrevistando.com.br/2011/10/bianca-rinaldi-e-um-motivo-direito-a-vida/






domingo, 30 de outubro de 2011

Direito à vida



Portadores de mucopolissacaridose, uma doença rara, se organizam para exigir do governo o tratamento gratuito que deveriam receber




A paulista Regina Próspero, de 45 anos, luta pelo direito à vida de seu filho Eduardo Próspero, desde muito antes de ele nascer. Dudu, como é conhecido o rapaz que hoje tem 21 anos, é o segundo dos três filhos de Regina. Quando ele ainda estava na barriga da mãe, seu irmão mais velho, Niltinho, já sofria os efeitos da doença hereditária rara com a qual ele também teria que lidar, a mucopolissacaridose.

Conhecida como MPS, tal doença afeta cerca de um a cada 144 mil nascidos vivos e prejudica a formação e funcionamento de órgãos e tecidos. O problema é provocado pela falta ou diminuição de um tipo de enzima importante para o bom funcionamento das células. Assim como o irmão, ainda pequeno, Dudu foi diagnosticado.

Os médicos apontaram que a expectativa de vida do menino era baixa. Niltinho, o mais velho, morreu aos 6 anos, sem nunca ter recebido medicação. Na época, não havia nenhum tratamento disponível no Brasil. Dudu, em 2002, aos 13 anos, ingressou junto com outras sete crianças no primeiro programa de testes para o combate aos efeitos da MPS no País. Recebeu remédios importados dos Estados Unidos e conseguiu levar uma vida normal

Após garantir na Justiça a continuidade do tratamento a que tem direito, hoje, no quarto ano da faculdade de Direito, ele batalha junto com a mãe Regina, para que outros portadores também sejam beneficiados. Ela fundou e hoje preside a Associação Paulista dos Familiares e Amigos dos Portadores da Mucopolissacaridose.

Juntos, mãe e filho fazem campanha para que os remédios que custam cerca de R$ 50 mil por mês entrem na lista de medicamentos gratuitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Dudu destaca a melhoria de vida que teve após receber o tratamento. “Dentro das minhas limitações, tenho uma vida normal. Saio, vou ao cinema, ao shopping e à faculdade. Só consigo tudo isso graças ao remédio.”

Atualmente só é possível conseguir a medicação na rede pública após decisões judiciais favoráveis. Segundo Regina, em média a ação contra o governo demora 8 meses até a autorização sair. “Temos um bebê de 2 meses internado na UTI no Hospital do Coração, em São Paulo. Ele precisa de meio frasco do medicamento por mês, mas a família ainda não entrou com a ação. Se o remédio já estivesse na lista do SUS, os pais entravam com um pedido no posto de saúde e em 30 dias o remédio estaria lá, para salvar a vida do bebê”, destaca Regina.

Para a medicação fazer parte da lista, o Ministério da Saúde tem que provar a eficiência do remédio por meio de um protocolo clínico, um estudo bem fundamentado. De acordo com Regina, tal protocolo já existe e está engavetado há 3 anos.







A associação dos familiares estima que existem 535 portadores de MPS no Brasil, sendo que 301 estão em tratamento – 200 recebem o remédio pelo governo federal e 101 através dos governos estaduais. Eles só conseguiram ter acesso ao medicamento depois de ações contra o poder público. Há pelo menos mais 20 pessoas aguardando decisões judiciais.




Além da dificuldade em conseguir o tratamento, os pacientes sofrem constantemente com a falta de remédios. “Esse ano já faltou oito vezes”, afirma Regina. O tratamento é realizado no hospital através de infusão. O medicamento é diluído em soro e os portadores passam 4h por semana recebendo a mistura. “O remédio é essencial para o portador ter qualidade de vida. Só o medicamento pode reverter alguns quadros negativos. Antes de tomar o remédio, o Dudu só conseguia ir ao shopping de cadeira de rodas. Hoje ele sobe mais de 200 degraus em 3 minutos”, diz Regina.



A geneticista Isabel Furquim, médica da prefeitura de Guarulhos (SP), explica que existem seis tipos de MPS, cada uma com suas particularidades. Apenas três possuem medicamentos disponíveis no mercado. “Sem medicamentos, portadores de tipos mais graves de MPS têm sobrevida de 10 anos. Em tipos mais leves, entre 20 e 30 anos”, afirma. Com o tratamento, os médicos apostam que os portadores podem levar uma vida normal.




Dudu não só pressiona por mudanças, como mantém um blog para divulgar a MPS e sensibilizar a sociedade para outras doenças raras. “Não é só a MPS que é desassistida pelo governo brasileiro”, afirma.



Mobilização e apoio






Dudu e Regina contam agora com a ajuda de Bianca Rinaldi, atriz da “Rede Record”, e de seu marido, o empresário Eduardo Menga, para incluir a medicação contra a MPS na lista do Sistema Único de Saúde (SUS). Sensibilizada com a história de Dudu e com a dificuldade dos portadores, a atriz fundou o Instituto Eu Quero Viver para apoiar a causa e melhorar o diagnóstico de doenças raras no Brasil. “A situação dos portadores é desrespeitosa. A história do Dudu e a força da Regina me motivaram”, conta.




o momento, o projeto principal do Instituto é coletar assinaturas para um abaixo-assinado que obrigue o governo a subsidiar o tratamento da MPS. “É um trabalho duro. Nunca imaginei que fosse tão difícil conseguir assinaturas. Temos até agora pouco mais de 100 mil e precisamos de 1 milhão”, afirma. Se você quiser ajudar os portadores de MPS e participar do abaixo-assinado, basta preencher o formulário no link: http://www.euqueroviver.org.br/Abaixo_assinado



Fontes: http://www.folhauniversal.com.br/especial/noticias/direto-a-vida-8383.html

Twitteira @mayara0203

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Doença rara: Mãe fala da luta contra a MPS








Regina teve dois filhos acometidos pela doença genética, um dos filhos morreu aos 6 anos, o segundo está hoje com 21 e é um vencedor




Dudu, a mãe Regina e o irmão Léo: a família toda luta contra a MPS Arquivo Pessoal

Há 21 anos, Regina Próspero recebeu a notícia de que estava grávida. Apesar de uma notícia feliz, a descoberta foi preocupante. Ao mesmo tempo ela descobria que o seu filho mais velho – na época com pouco mais de dois anos – tinha mucopolissacaridose.

“O diagnóstico do Miltinho chegou quando ele tinha seis meses, mas foi confirmado quando ele tinha cinco anos, aos seis ele faleceu”, contou Regina. Depois da descoberta da doença do filho mais velho, Milton, os médicos aconselharam Regina não engravidar novamente, mas ela já esperava o Eduardo, o Dudu.

Cerca de 2,5 milhões de pessoas sofrem de doença rara em SP



A mucopolissacaridose é uma doença genética degenerativa e progressiva. As pessoas acometidas têm deficiência de enzimas. Segundo explica Regina, com a doença, o organismo do portador entra em desequilíbrio. “O que me chamou mais atenção foi uma espinha bífida – a quinta lombar – ela fica parecendo um Y. No caso do meu filho, um radiologista desconfiou e pediu uma investigação para a suspeita de MPS (mucopolissacaridose)”.

Dificuldades

Regina, que é presidente da Associação de MSP de São Paulo e estudante de direito, diz que o filho mais velho, Miltinho, “tinha muita intercorrência de pneumonia, otite, laringite”. Ainda segundo a presidente da associação, “muitos pais descobrem porque eles começam a frequentar muito a parte de pneumologia, deformidade óssea, cardiopatia, a criança para de crescer, tem anomalia do fígado e do baço, o organismo entra em desequilíbrio”, completou.

Ela lembra ainda que a maior dificuldade foi a falta de informação. “Ninguém sabia me explicar nada. Os poucos médicos que nos atendiam tinham boa vontade, mas esbarravam na falta de informação. Não tinha literatura em português, não tinha internet na época”, conta. O sofrimento de Regina aconteceu há mais de 20 anos.

Além disso, “a impotência que a gente tem, de não poder fazer nada, foi muito difícil”, relembra a mãe. “O médico olhava o menino de cima embaixo, fazia muitas perguntas, mas só para acompanhar. O que eles falavam era sempre a mesma coisa, que não tinham o que fazer”.

Recomendações

Ainda de acordo com Regina, os geneticistas que faziam acompanhamento iam apenas para ver a evolução da doença. “Eles diziam que era para a gente dar muita alegria para eles, porque a qualidade de vida deles era muito prejudicada e eles iam viver até os cinco anos”, conta.

Apesar de terem perdido Milton, Regina e a família seguiram à risca a recomendação do médico e o resultado foi surpreendente. Hoje, mesmo com a evolução da doença, Dudu é um vencedor. “Ele está com 21 anos, está terminando a faculdade de Direito e é uma pessoa feliz, guerreira e batalhadora”, diz a mãe cheia de orgulho.

Entretanto, Eduardo enfrenta muitos desafios. Por causa da doença, ele ficou cego e surdo e tem uma deficiência severa. Graças a um tratamento vindo dos Estados Unidos – uma enzima viva que é introduzida no organismo – a surdez foi revertida.

Preconceito

Mãe e filho estudam juntos, mas o jovem já conseguiu seu espaço. “Mesmo quando eu não vou a aula, sempre tem alguém que passa para buscá-lo, que dá carona. Ele é muito querido, mas isso é o respeito que ele exige”, comenta Regina.

Segundo ela, o preconceito é uma barreira, mas o problema é maior entre os adultos do que entre as crianças. “Com a criança é mais fácil de lidar. Mas é importante saber que a postura do indivíduo que está de fora é espelho da que você vai ter com seu filho. Se você lidar de maneira firme, vão responder com respeito”, diz.

“É claro que existem situações difíceis, às vezes por onde ele passa uma criança se assusta com ele, mas, depois que ele começa a conversar, tem gente que acho que sente até vergonha. É isso que ele responde para você. Se você se aceita, as pessoas vão se aceitar também”, afirma ainda.

Missão

Dudu foi um dos primeiros pacientes de MPS a conseguir o medicamento vindo dos EUA. Apesar de hoje em dia existir um pouco mais de informações, os casos ainda não são suficientes para que os pacientes tenham fácil acesso ao tratamento. E ajudar pessoas que passam por isso é, atualmente, a missão de Regina.

“Quando os pais chegam para nós eles estão destruídos. Era o que a gente passava. Nosso intuito é que eles tenham menos sofrimentos que tivemos. A associação fez diferença na vida da nossa família. Cada vez que a gente vê uma criança que está viva, é a nossa satisfação”, diz.

“A vida de um pai que tem um filho com uma doença rara é muito triste, porque a gente fica muito impotente. Foi o que eu vivi, eu estava com duas crianças que precisavam de cuidados especiais, não sei se estava zelando em excesso ou negligenciando”, comentou.
“Quando vejo que aquela criança está indo bem, indo para a escola, é como se estivéssemos salvando a vida daquele filho que eu não consegui salvar”, afirma a mãe batalhadora e sempre otimista.

Dudu

Hoje, além de Dudu, Regina também é mãe do Leonardo, que não é portador da doença. “Eu queria fazer laqueadura, mas os médicos não permitiram, pois eu era muito nova. Sem querer, engravidei novamente”. O filho mais novo não é portador da doença.

Dudu é autor de um blog, pelo qual relata seu dia-a-dia e a forma como enfrenta a dificuldade. No perfil da ferramenta ele diz que vai “contar histórias de vida, de amor e de luta, mostrar outras doenças e seus tratamentos, precisamos divulgar para salvar vidas. Quero mostrar que é possível levar uma vida normal, sem grandes limitações. Afinal, deficiência não é sinônimo de incapacidade”. E convida: “Lute comigo! Vamos fazer a diferença nesse mundo!”

http://institutobaresi.wordpress.com/tag/mucopolissacaridose/

Associação Paulista de Mucopolissacaridose






clique no documento para amplia-lo


Amigos,

A Associação Paulista de Mucopolissacaridose está com problemas financeiros. Estamos com muitos portadores para socorrer e poucos recursos. O trabalho da APMPS e no que gastamos. Quem sabe surge um doador mensal. Já estamos trabalhando com boletos bancários e o mínimo da doação é R$ 14,00.






Amigos,



Obrigado a todos vocês!



Abraços,

Dudu Próspero












Querendo mais informações entre em contato com:









terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Caminhar







O Serviço Caminhar iniciou o atendimento em 2002 e tem como objetivo diagnosticar e realizar acompanhamento clínico em crianças de até 12 anos de idade, que apresentem alterações de crescimento e desenvolvimento infantil, síndromes genéticas, epilepsias, ataxias e mucopolissacaridoses.


http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=4837

domingo, 9 de outubro de 2011

Sobre a MPS




Mucopolissacaridose

Mucopolissacaridose (MPS) é uma doença metabólica hereditária. Isso significa que a pessoa nasce com falta ou diminuição de algumas substâncias encontradas no organismo, as enzimas que digerem os glicosaminoglicanos (GAG).

O diagnóstico da mucopolissacaridose é feito, normalmente, por um geneticista, após o encaminhamento por outro médico. Para confirmar a mucopolissacaridose, é realizado um exame de sangue para identificar a falta ou diminuição das enzimas.

O tratamento da mucopolissacaridose envolve uma equipe com diversos profissionais, de acordo com os sintomas que podem ser apresentados. Entre eles estão: médicos geneticista, pediatra, pneumologista, otorrinolaringologista, oftalmologista, ortopedista e neurologista, fisioterapeuta, dentista, fonoaudiólogo e psicólogo. Para um melhor tratamento, o ideal é procurar centros de atendimento a doenças genéticas.

Fonte: http://www.dudueamigos.com.br/

Saiba mais nos links abaixo:

Wikipedia
APMPS

http://www.euqueroviver.org.br/Sobre-a-MPS